segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O prazer está ligado ao emocional

Foto: arquivo

Por razões culturais, até muito tempo atrás o sexo era visto somente como algo ligado à reprodução, o prazer era reprimido, por ser considerado pecaminoso ou moralmente condenável. Para a especialista em enfermagem obstétrica, Thaís de Oliveira Gozzo, na atualidade as culturas se renovam e tomam novos rumos. Como se sabe, o sexo hoje faz parte do cotidiano das pessoas. E ele não está limitado, já que o prazer humano independe da reprodução. Nesse sentido surge a necessidade da sexualidade ser englobada socialmente.

A mulher possui necessidades emocionais e essenciais como o afeto, respeito, e compreensão que precisam ser apreciadas e supridas. Por uma questão fisiológica a mulher tem condições de possuir um sentimento íntimo bem desenvolvido, o que lhe favorece maior capacidade de vivenciar seu próprio corpo.
Sigmund Freud, criador da psicanálise afirmou: A sexualidade humana não se restringe à genitalidade, mas, aos instintos que renovam constantemente a vida, ou seja, os verdadeiros instintos da vida que se opõem à morte.

As mudanças hormonais e psicológicas são resultados do ciclo menstrual, fazem com que a mulher estabeleça relações íntimas com seu corpo. “Os aspectos subjetivos ligados a condições psíquicas, culturais e sociais estão intimamente ligados a sexualidade feminina. Os estágios do ciclo de resposta sexual feminina são desejo, excitação, orgasmo e relaxamento”, confirma a sexologa Patrícia Lopes. Tanto os homens quanto as mulheres têm que ser capazes de desenvolver e completar esse ciclo para que se sintam sexualmente satisfeitos.

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