segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Quebrando paradigmas

Foto: Arquivo


Até o final do século XIX, existiam muitos paradigmas em torno da mulher. Devido a certos paradigmas predominavam absurdos na sociedade e a mulher era proibida de olhar para si, de notar, de se tocar, de se conhecer e de valorizar sua feminilidade. É notório que houve um grande avanço, um crescimento feminino desde que ultrapassamos o século XX, a mulher passou a ter direito à informação.

Com a Segunda Guerra Mundial, as mulheres assumiram responsabilidades, que antes assumidas pelos maridos. Muitos não retornaram
da guerra, pois eram mortos em campo. Daí o momento de cuidar dos filhos e da sobrevivência de todos sozinha. Começa então a mudança de paradigmas.

Finalmente o espaço feminino começa a ser conquistado. Porém, com muito esforço, pois foi uma mudança não muito planejamento. Segundo a Médica Homeopata, Márcia Tornavoi, após esse processo de mudança no cotidiano feminino, descargas de adrenalina passaram a ser uma constante no cotidiano feminino. A adrenalina é uma das responsáveis pelo que conhecemos como “estresse”, que causa alterações bioquímicas, psicológicas e, principalmente, hormonais boas e más.

Márcia acrescenta. ”Um simples e bom exemplo de desequilíbrio hormonal é a famosa e inconveniente TPM, a tensão pré-menstrual. E ela acontece porque há o conceito de conflito hormonal surgindo. O organismo feminino levado pelo lado racional tão condicionado ao pensar masculino força-se a ignorar a ciclicidade inerente ao gênero feminino. O corpo reage provocando um desequilíbrio na harmonia hormonal e causando aqueles sintomas desmoralizantes”.

O prazer está ligado ao emocional

Foto: arquivo

Por razões culturais, até muito tempo atrás o sexo era visto somente como algo ligado à reprodução, o prazer era reprimido, por ser considerado pecaminoso ou moralmente condenável. Para a especialista em enfermagem obstétrica, Thaís de Oliveira Gozzo, na atualidade as culturas se renovam e tomam novos rumos. Como se sabe, o sexo hoje faz parte do cotidiano das pessoas. E ele não está limitado, já que o prazer humano independe da reprodução. Nesse sentido surge a necessidade da sexualidade ser englobada socialmente.

A mulher possui necessidades emocionais e essenciais como o afeto, respeito, e compreensão que precisam ser apreciadas e supridas. Por uma questão fisiológica a mulher tem condições de possuir um sentimento íntimo bem desenvolvido, o que lhe favorece maior capacidade de vivenciar seu próprio corpo.
Sigmund Freud, criador da psicanálise afirmou: A sexualidade humana não se restringe à genitalidade, mas, aos instintos que renovam constantemente a vida, ou seja, os verdadeiros instintos da vida que se opõem à morte.

As mudanças hormonais e psicológicas são resultados do ciclo menstrual, fazem com que a mulher estabeleça relações íntimas com seu corpo. “Os aspectos subjetivos ligados a condições psíquicas, culturais e sociais estão intimamente ligados a sexualidade feminina. Os estágios do ciclo de resposta sexual feminina são desejo, excitação, orgasmo e relaxamento”, confirma a sexologa Patrícia Lopes. Tanto os homens quanto as mulheres têm que ser capazes de desenvolver e completar esse ciclo para que se sintam sexualmente satisfeitos.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Corpo & Sedução

Foto: Arquivo
“A fala é uma das formas mais diretas de comunicação, além dela, a linguaguem corporal. O corpo diz muito mais a respeito de nós que podemos imaginar”, é o que diz a Personal Sexy trainer Fátima Mourah.Talvez um sorriso escondido, uma voz trêmula e mãos inquietas, podem ser maneira de tentar expressar algum sentimento, seja ele de alegria, tristeza, medo ou não.
Com o corpo, pode-se expressar inconscientemente as mais diversas emoções. Assim também é com a sedução. A professora de artes sensuais, Fátima Mourah confirma: “A mulher geralmente mexe no cabelo para sinalizar interesse por alguém, pois é uma forma de enviar uma mensagem de sedução para o homem”.
O olhar é super importante. Por isso ela dá a dica. ”Olhe para o rosto dele, sutilmente, deixe que ele perceba. Sorria delicadamente e depois desvie o olhar. O sorriso é super importante”. É por meio do corpo que você manda e recebe sinais de interesse por alguém.
Se você está em uma festa, tente mexer um pouco mais os quadris no ritmo da música, porém sem vulgaridade, lentamente toque seu corpo. Assim você demonstra que está aberta a um contato mais íntimo e que deseja um toque. Se você tiver oportunidade de conversar com ele deixe a sua voz ficar mais suave e sensual. É uma forma de demonstrar interesse.
Preste atenção na postura dele, para saber se ele também está a fim. Os pés funcionam como uma seta, os dele devem ficar na sua direção. A postura fica mais ereta, pois estufa o peito. Inconscientemente ele está sinalizando: Quero abraçá-la e dar carinho.

“Da próxima vez que você sair, repare na comunicação não verbal usada pelas pessoas. Esse é um instrumento poderoso e saber interpretar os sinais, pode lhe dar uma boa vantagem na hora da conquista”, confirma a também escritora Fátima Mourah.
Use e abuse dos gestos corporais.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Timidez...esse é o motivo de pouco prazer

É o que revela um estudo de especialistas sobre o comportamento e às queixas sexuais das mulheres. A análise foi realizado no Hospital das Clínicas de São Paulo através de uma equipe do Projeto Sexualidade. Por meio da pesquisa foi concluído que 60% dos médicos não têm a prática de perguntar como anda a vida sexual de suas pacientes. Para conseguir esse resultado, os pesquisadores entrevistaram pelo menos 5 mil ginecologistas.
A maioria deles assumiu não tocar no assunto por constrangimento. Porém, quando o fazem, se apressam para logo encaminha-las à psicólogos. O estudo revelou que quando os pacientes tomam a iniciativa de falar, até que metade dos ginecologistas se sente segura para ajudá-las. Do lado das pacientes, também reina o timidez. Para se ter uma idéia do tamanho problema, 54% das brasileiras sofrem de algum tipo de problema sexual.

A grande maioria das mulheres não conversam a respeito de suas dificuldades sexuais, nem mesmo com a melhor amiga. Por fim, o único plano a seguir é ir ao médico, que não pergunta, a paciente não conta e o diagnóstico não é feito. Conclusão, um montão de mulheres insatisfeitas e junto, seus parceiros.

O sexo seguro e prazeroso é tão importante, que é considerado um dos quatro parâmetros utilizados pela Organização Mundial da Saúde para definir a qualidade de vida de uma pessoa.

Fonte: Revista Veja